sábado, 12 de setembro de 2015

Como lidar com a compulsão na dieta: identificando os gatilhos alimentares e criando estratégias de sucesso



A compulsão alimentar pode ser coisa de momento ou pode ser uma patologia. Para os casos de verdadeira patologia, um médico ou psicólogo precisa ser consultado. Mas para a compulsão nossa de cada dia, a principal dica é identificar os gatilhos alimentares e criar estratégias para enfrentá-los.

Os gatilhos alimentares são situações ou alimentos que desencadeiam um descontrole sobre o ato de comer. Esses gatilhos dão origem à compulsão que, em um piscar de olhos, pode arruinar uma semana inteira de esforço na dieta.

Pelo que entendo, as "situações" que servem como gatilho podem abarcar tanto ambientes quanto estados psicofísicos em que a pessoa se encontra. Por exemplo:

Ambientes:
  • - cinema
  • - casa da mãe
  • - sala de TV
  • - festas, passeios e comemorações
  • - lanchonetes e restaurantes específicos

Estados psicofísicos:
  • - fome
  • - cansaço
  • - tristeza
  • - insônia
  • - ansiedade

Após identificar os seus principais gatilhos, é hora de sentar e planejar como vai enfrentá-los. Vou contar como faço para lidar com três dos meus principais gatilhos:

Quando vou visitar meus pais, primeiro faço um lanche muito reforçado e light. Por exemplo, como muuuita verdura e um suco verde, privilegiando fibras, e eventualmente também alguma proteína. Esses alimentos prolongam em mim a sensação de saciedade por mais tempo. E sei que na casa deles sempre tem frutas. Então, antes de ter o primeiro sinal de fome, já roubo uma banana, uma pêra, etc. E bebo bastante água. Assim, vou a esse ambiente e me mantenho nele com muito mais capacidade de resistir à compulsão que ele me gera. Quase sempre ganho com facilidade a batalha.

Identifiquei também que o relaxamento me causa compulsão. Quando termino algum trabalho e relaxo, aí vem uma louca vontade de comer tudo pela frente. Então, identifiquei quais são os momentos do meu dia em que me sinto relaxado (quando chego em casa do trabalho; quando consigo colocar as crianças para dormir sem embarcar no sono junto, etc.), e me alimento antes com alguma fruta ou algo que me sacie.

Contra a fome, simplesmente como a cada 3 horas, ou no máximo 4 horas. Quando estou fora da minha rotina, programo o despertador do celular e organizo algumas refeições que fiquem à mão para o reabastecimento do corpo.

Fui aprendendo essas estratégias com o tempo. Sempre analisei essas situações e busquei como reagir a elas. Planejamento, autoavaliação, estabelecimento de objetivos concretos, tudo isso ajuda bastante.

Analisando as estratégias que adotei, normalmente utilizo a saciedade como minha principal arma nessa batalha. Sim, a saciedade está presente nas três estratégias que citei. Por isso, quando as pessoas comentam que eu emagreci e perguntam se eu "fechei a boca", sempre digo que não, que eu abri a boca. Que se eu não comer, eu engordo. Elas acham graça, porque normalmente as pessoas associam a perda de peso com "não comer", mas é o contrário. Pelo menos pra mim. A saciedade é a chave das minhas vitórias alimentares. Se eu não comer, eu engordo!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Socialize e fique mais forte!

As pessoas conseguem melhores resultados quando estão conectadas com outras que procuram os mesmos objetivos. Aproveite esse espaço para interagir com quem está na mesma luta! Você pode usar os comentários no final de cada postagem aqui do blog ou curtir a página do Facebook e interagir por lá. Conecte-se e fique mais forte!