sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O conceito de alimentação intuitiva


Muitas das dietas que surgem todos os dias acabam criando uma verdadeira ditadura alimentar, levando terrorismo para as nossas refeições. Nesse contexto, o equilíbrio passa longe e as dúvidas sobre o que "pode" ou "não pode" comer cercam a mesa dos brasileiros. Pensando nisso, a nutricionista Fernanda Pisciolaro, coordenadora da equipe de Nutrição do Grupo de Estudo, Assistência e Pesquisa em Comer Compulsivo e Obesidade, propôs um debate durante o 4º Fórum Nacional de Nutrição, que aconteceu em São Paulo nesta terça-feira (26).
"Hoje em dia é obsoleto falar em plano alimentar (o tradicional cardápio que era proposto por nutricionistas). Então, fizemos a substituição dessa palavra por 'comer saudável', porém, o que é comer saudável? É só comer salada, frutas e legumes?", diz ela. A problemática é que muitas vezes esse conceito acaba ignorando todos os outros âmbitos da vida da pessoa.
"Se eu estiver comendo salada, mas a minha refeição durar cinco minutos em frente ao computador trabalhando está tudo bem, só porque é algo saudável? Não é bem assim, essa ideia ignora todos outros aspectos da vida que também devem ser saudáveis", conta a especialista. "Muitas pessoas me perguntam se podem 'comer normal', ou seja, ter o arroz, o feijão, o macarrão no prato. Por isso, gosto de propor esse 'comer normal'", explica Fernanda.
Com isso, ela traz em pauta o conceito de "Comer Intuitivo", que também é título do livro de Evelyn Tribole e Elyse Resch, duas americanas especialistas em nutrição, que deram início à teoria em 1995. "É o ato de comer de forma atenta à alimentação, ser estar preocupado. A dieta limita ao que pode ou não, esse é o problema. Precisamos aprender a comer normal e encontrar prazer nas boas escolhas, buscar prazer no que precisamos comer e não sentir culpa nas nossas escolhas. Não é culpa, é responsabilidade", diz.
10 princípios da alimentação intuitiva
1. Rejeite a mentalidade da dieta
Dentro da alimentação intuitiva não cabem os conceitos usados na dieta. Para trazer isso para a sua vida, é preciso deixar para trás a restrição, a culpa, o cardápio e a dieta da moda, por exemplo.
2. Respeite sua fome 
Não ignore os sinais do seu corpo de que precisa de energia. Não tenha medo de sentir fome. Depois de muito tempo sem comer, não há como manter a moderação na hora de se alimentar. Por isso, é preciso encontrar o controle e a consciência corporal para manter esse modo de alimentação.
3. Faça as pazes com a comida 
Pensar no que você não pode comer gera uma ansiedade e um sofrimento maior na hora de fazer suas escolhas alimentares, o que, por sua vez, pode desencadear até compulsões alimentares. Pense conscientemente em como está nutrindo seu corpo e entenda de verdade a importância disso.
4. Desafie a "polícia alimentar" 
Sabe quando você come um chocolate e logo vem em mente aquele pensamento depreciativo? Ou quando você come uma salada e se autoaprova mentalmente? Esse comportamento não pode continuar. Você não é melhor ou pior pelas suas escolhas alimentares.
5. Entenda sua saciedade 
Quando precisa de energia, o corpo demonstra essa necessidade pela fome. Porém, quando o organismo está satisfeito, também é possível notar, porém, com o tempo acabamos ignorando esse sinal e o ultrapassando. Tente fazer uma pausa na metade da refeição e observar o quanto está satisfeito e o quanto ainda precisa comer ou não.
6. Encontre o fator satisfação 
Repense as formas de consumir aqueles alimentos necessários para a saúde, transforme a experiência de comer em algo mais prazeroso. Coma lentamente, sinta os sabores, observe o corpo recebendo energia e sendo nutrido.
7. Honre seus sentimentos sem a comida 
Ansiedade, medo, estresse, nervosismo. Deixe de usar a comida como uma forma de alívio para esses sentimentos. Os problemas não irão desaparecer assim. Busque outras maneiras de solucionar as questões emocionais, como caminhar, ouvir música, ler ou desabafar com alguém.

8. Respeite seu corpo e sua genética 
Pare de tentar atingir o padrão corporal de outra pessoa. Enxergue sua própria beleza exatamente do jeito que é, deixe para trás expectativas inalcançáveis. Busque ser melhor pela sua saúde e tenha respeito pelas suas formas únicas.
9. Exercite-se com prazer 
Não conte mais as calorias que cada atividade consome. Encontre algo que realmente te dá prazer e faça pela diversão, pelo bem-estar, pelo prazer de colocar o corpo em movimento. É muito mais difícil abandonar uma atividade quando estamos apaixonados pelos benefícios.
10. Honre sua saúde 
Tenha flexibilidade em suas escolhas alimentares e sua saúde sairá ganhando. Saudabilidade não tem nada a ver com dietas rígidas. Não vai ser um lanche ou uma salada que vão melhorar ou piorar o seu quadro alimentar da noite para o dia. É o equilíbrio desse conjunto de ações que irão transformar a saúde do corpo e da mente.

(Gostei muito do texto acima, que encontrei aqui).

Emagrecer deixa seu bolso mais saudável


Ajudar um adulto a perder peso leva a economia significativa de custos em qualquer idade, com as poupanças atingindo o máximo aos 50 anos, sugere um novo estudo da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg.

Mais de 70 por cento dos adultos nos Estados Unidos são considerados obesos ou com excesso de peso, o que, em despesas médicas diretas, custa quase US $ 210 bilhões por ano.

As descobertas, que foram publicadas on-line ontem na revista Obesity , indicam que um adulto de 20 anos que passa de ser obeso a excesso de peso economizaria uma média de US $ 17.655 em custos médicos diretos e perdas de produtividade ao longo de sua vida. Se a mesma pessoa passasse de ser obeso para um peso saudável, a poupança média seria de US $ 28.020. A poupança média esperada é ainda maior: US $ 18.262 e US $ 31.447, respectivamente, para uma pessoa de 40 anos.

Mais da metade dos custos de excesso de peso pode ser de perdas de produtividade, principalmente devido a dias de trabalho perdidos. Isso significa que não se deve focar apenas nos custos propriamente ditos, embora eles também sejam consideráveis, diz Bruce Y Lee , diretor executivo do Centro Global de Prevenção da Obesidade na Escola Bloomberg. "As perdas de produtividade afetam as empresas, o que, por sua vez, afeta a economia, que afeta a todos".

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Frequência e horário da refeição desempenham papel importante na perda ou ganho de peso


Um estudo de pesquisadores da Loma Linda University School of Public Health descobriu que o tempo e a frequência das refeições desempenham um papel na expectativa de perda ou ganho de peso.

Com base em informações obtidas de mais de 50 mil participantes no Adventist Health Study-2 (AHS-2), os pesquisadores descobriram quatro fatores associados a uma diminuição no índice de massa corporal: comer apenas uma ou duas refeições fortes por dia; manter um jejum noturno de até 18 horas; tomar café da manhã em vez de pular; e fazer do café da manhã ou do almoço a maior refeição do dia. Fazer a maior refeição no café da manhã produziu uma diminuição mais significativa do IMC do que o almoço.

Os dois fatores associados ao maior IMC foram comer mais de três refeições por dia - os lanches foram contados como refeições extras - e fazer da ceia a principal refeição do dia.
Como uma estratégia prática de gerenciamento de peso, os pesquisadores recomendam comer café da manhã e almoço, pular a ceia, evitarlanches, fazendo do café da manhã a maior refeição do dia e jejuar durante a noite até 18 horas. Segundo eles, as descobertas confirmam uma antiga máxima: "tomar café da manhã como um rei, almoçar como um plebeu e jantar como um mendigo".

Ainda segundo os pesquisadores, antes dos 60 anos de idade, aqueles que consomem calorias no início do dia tiveram menos ganho de peso. Após essa idade, o mesmo comportamento tende a produzir uma maior taxa de perda de peso do que a média.

A equipe empregou uma técnica chamada análise de regressão linear e ajustou seus achados para excluir fatores demográficos e de estilo de vida que podem distorcer os resultados.

terça-feira, 27 de junho de 2017

A alegria de comer melhor


Você acha que comer menos vai deixar você triste, de mal humor? É melhor rever seus conceitos!

Eu sei que inicialmente a gente sente quase que um "luto" por deixar os nossos "venenos de estimação" em segundo plano. Também acontece, às vezes, que parentes e amigos achem que estamos sofrendo e insistam em comermos só "mais um pedacinho" disso ou daquilo. Mas há uma luz no horizonte! Um estudo publicado em 2016 indica que a diminuição de ingestão de calorias rapidamente traz mais alegria de viver.

No estudo, os pesquisadores analisaram 220 pessoas que foram divididas em dois grupos: um grupo com restrição calórica aconselhado a cortar sua ingestão diária de calorias em cerca de 25 por cento, e um grupo controle que não recebeu orientação dietética. Tais pessoas estavam ou no peso ideal ou com sobrepeso (não obesos). Os pesquisadores acompanharam os participantes por dois anos, pedindo-lhes para preencher periodicamente questionários sobre seu humor, qualidade de vida, função sexual e sono.

Nos questionários, os participantes com restrição calórica relataram melhora em todos esses indicadores. Isso mostra como, rapidamente, a reeducação alimentar nos coloca em um novo patamar de qualidade de vida.

Confesso que essa pesquisa não chega a ser uma novidade para mim. Também sou testemunha de que o meu novo estilo de vida melhora a qualidade de tudo. Mais do que o resultado na balança (que eu não desprezo), o mais importante para mim é a sensação de estar promovendo a melhor versão de mim mesmo, em termos de saúde, e podendo dar aos meus familiares uma pessoa mais animada, mais feliz.

Invista em você! Vale a pena pagar um pequeno preço inicial, para um grande lucro em médio prazo!




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